O Primeiro de Maio - Sebastião de Magalhães Lima
O Primeiro de Maio - Sebastião de Magalhães Lima
«A obra que prefaciamos resulta de um desafio do mestre Benoît Malon a Magalhães Lima de colocar no papel as suas impressões no âmbito da participação do português no 3.º congresso da II Internacional, que aconteceu em Zurique, entre 6 e 9 de Agosto de 1893. Magalhães Lima dedicou o trabalho ao socialista francês, em cumprimento da promessa que fizera quando o visitou, já doente, no seu leito, em Paris, dias depois do congresso. Foi a última vez que Magalhães Lima o veria. Benoît acabou por falecer em Setembro desse ano. O título da obra está directamente ligado a uma das resoluções tomadas naquele congresso, a confirmação da resolução do congresso de Bruxelas (1886) para a realização de manifestações do 1.º de Maio pelos trabalhadores. Deste ponto de partida, aborda o desenvolvimento das ideias socialistas na Europa, os seus teóricos e respectivos programas, e as várias especificidades que definem o seu pensamento, entre as quais o federalismo, a arbitragem internacional, o pacifismo e o feminismo.»
Gabriel de Oliveira Feitor
Sebastião de Magalhães Lima nasceu em Santos (Brasil) a 30 de maio de 1850 e faleceu em Lisboa a 7 de dezembro de 1928. Foi advogado, jornalista, político, escritor, fundador da Liga Portuguesa dos Direitos do Homem e dos jornais "O Século" e "Comércio de Portugal". Republicano, maçon e pioneiro do socialismo português, fez parte da Geração de 70 e dirigiu os periódicos republicanos "A Folha do Povo" e "A Vanguarda".
Em 1909 foi indicado para o Prémio Nobel da Paz e em 1919 foi Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito. Foi grão-mestre do Grande Oriente Lusitano Unido, com o mais longo mandato na história maçónica portuguesa, de 1907 até 1928.
Ficha Técnica
Formato: 13x20cm
Encadernação: Capa Mole
Páginas: 184
Editor: Libertária
Colecção: Biblioteca Socialista
Ano de Edição: 2022